I Coríntios 1:27 - Mas Deus escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas desse mundo para confundir as fortes.

SER FELIZ OU TER RAZÃO?

11 junho 2011
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal está atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela o orienta, pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que, além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: “Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais”. E ela diz: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite”.

Essa pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não. Não se trata de abolir a razão e buscar a felicidade por meio da aprovação do outro a qualquer custo. Também não significa deixar de expressar suas opiniões. Uma atitude assim poderia gerar muitas injustiças. Trata-se de avaliar quando realmente é necessário argumentar pela razão, e quando isso é apenas uma perda de energia desnecessária, comprometendo nosso bem-estar.

Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais e mais freqüência:
 
quero ser feliz ou ter razão?

“A meta de uma discussão ou debate não deveria ser a vitória, mas o progresso.”

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